Segundo os jornais online, Alexandre Fontes e os outros administradores vão deixar a CI. Razões? Segundo asemanaonline esta mexida na CI deve-se a incompatibilidades com a ministra da Economia, Fátima Fialho. Como próximo presidente é apontado o sociólogo Manuel Pereira Silva.
Este facto deixa-nos preocupado, parece que a CI é uma fonte de incompatibilidades. Porque será? Será do guaraná?
“Primeiro foi Paulo Monteiro Jr. que entrou em choque com João Pereira Silva, depois Victor Fidalgo que se incompatibilizou com José Brito e agora é Alexandre Fontes que bate de frente com Fátima Fialho” (in asemenaonline).
Este facto deixa-nos preocupado, parece que a CI é uma fonte de incompatibilidades. Porque será? Será do guaraná?
“Primeiro foi Paulo Monteiro Jr. que entrou em choque com João Pereira Silva, depois Victor Fidalgo que se incompatibilizou com José Brito e agora é Alexandre Fontes que bate de frente com Fátima Fialho” (in asemenaonline).
Certamente o Dr. Manuel Pereira Silva terá incompatibilidades se entrar um novo Ministro. E assim, vai andar o CI, mudando de Presidentes consoante o Ministro e as marés. Gostaria de perceber porquê? Será porque pela CI passam avultados investimentos? Será porque a CI tem contacto com os maiores investidores estrangeiros que estão de olhos nas nossas “terras”? Triste realidade a nossa.
Eu não sei o que passa pela CI, gostaria de saber e espero que quem de direito faça isso pelos cabo-verdianos, POR AMOR À TERRA. São tantas as incompatibilidades que temos de apurar as responsabilidades. Temos de agir na prevenção e não aguardar problemas.
Qual o papel da oposição neste aspecto? Será que terão coragem e ousadia de interpelar o governo sobre as actividades e incompatibilidades da CI? Se eu fosse líder da oposição ou da grupo parlamentar da oposição o faria certamente.
Os cabo-verdianos não sabem como é gerido “a coisa pública”, qual o destino. Alguém já preocupou em saber quantos pedaços de terra pertencerão aos cabo-verdianos nos próximos anos? Alguém já se preocupou em saber se os nossos filhos terão espaço para construir nos próximos anos? Alguém já se preocupou em saber qual o destino do nosso turismo, é sustentável ou será apenas um local onde muitos chegam, ganham dinheiro e no futuro mudam para outros destinos? No final desta história, o que restará para os cabo-verdianos?
Enfim, nós, o povo, vamos assistindo à esta novela, sem saber por onde caminhamos. Escolhemos um caminho, mas ainda ninguém demonstrou que se trata do caminho certo. Sabemos que este caminho interessa à muita gente. Mas será que interessa aos cabo-verdianos. Nós, cabo-verdianos, temos a mania de não discutir questões sérias, vamos fazendo as coisas e depois logo se vê. Parece o jogo do fazes tu agora as asneiras e depois faço eu. As consequências depois ficam para nós, os cabo-verdianos, os jovens, o futuro de amanhã. Já não somos pioneiros, mas continuamos a ser o futuro de amanhã. Ou será que o futuro continua a ser ainda apenas dos pioneiros? Há quem diga que sim. Eu prefiro não acreditar nisso, sou cabo-verdiano, vivo num estado de direito democrático e quero o melhor para os meus filhos.
Não pretendo ter mais do que um trabalho para sustentar minha família e meus pequenos gostos (livro, Internet para manter meu blogue, dança, música, umas cervejinhas com os amigos e, de vez em quanto, uma viajem para redescobrir o mundo), mas meus filhos podem querer mais, quero que tenham esta oportunidade.
Alguns me acham chato por escrever atoa e sem defender este ou aquele partido. Todos temos as nossas simpatias políticas, mas acima de tudo sou cabo-verdiano. Escrever, expor as nossas opiniões leva-nos a entrar em campos complicados e, muitas vezes, minados. Contudo se todos tiverem medo deste campo que será dos nossos filhos?
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