Há muito que digo que o nosso Primeiro-Ministo está cansado, esgotado e sem soluções. Pior ainda anda a sua equipa. É sempre bom lembrar que se trata de uma equipa de ministros possíveis, arranjados em 48h. Nestas circunstâncias não podemos esperar muito mais deste Governo. Não dá para mais. Temos de esperar por 2011. Altura de mudança, de entregar o poder nas mãos daqueles que estão em condições de governar.
O Governo já não consegue mais do que inaugurar estradas. O turismo, a educação, o emprego e formação profissional, foram completamente esquecidos. A coisa vai tão mal, que, para o bem dos cabo-verdianos, Scapa veio denunciar a situação dramática da ilha do Sal. Neste momento, qualquer cabo-verdiano, mesmo os mais próximos do PAICV, tem a noção de que o país precisa de uma nova governação.
Muitos estranharam as declarações do Scapa. Em momentos de crise, todos os cabo-verdianos devem estar preocupados com o futuro de Cabo Verde. Se em momentos de de crise, o Governo não consegue dialogar com os empresários, quando o conseguirá fazer? De facto a situação é lamentável.
Lamentavelmente o Governo esqueceu do sector privado. Não precisamos perceber muito de economia para concordar com Scapa: “sem sector privado não há economia”.
Scapa tem razão ao afirmar que:
“Como é que se pode dizer que o turismo é o motor do desenvolvimento de Cabo Verde e o País não ter um Ministério do Turismo? Por outro lado, quem devia de se ocupar da economia era o Ministério da Economia, mas, na prática, quem dá as cartas, quem faz e desfaz, é o Ministério das Finanças, que não tem sensibilidade para lidar com uma parte importante do Governo. É um Ministério de arrogância, prepotência, não dialoga com ninguém. È impossível a economia funcionar assim. Eu dou exemplos: a “Promitur” já fez uma série de propostas ao Governo, a nível da fiscalidade, a nível de gestão macro. Nenhuma resposta teve até hoje...”
Muitas vezes debrucei sobre o problema da Cabo Verde Investimentos, procurando explicações, agradeço ao Scapa por esta explicação:
“Sinceramente, eu confio na capacidade do actual presidente da Cabo Verde Investimentos. Mas enquanto a Cabo Verde Investimentos continuar refém do Ministério das Finanças, por mais perfeito que seja o presidente da CI, por melhor qualidade que ele tenha, ele tem as mãos atadas. Eu vou dizer porquê: tem as mãos atadas porque faz uma política, define objectivos, por exemplo ganhar mais turismo e desenvolver a imobiliária. A Cabo Verde Investimentos faz a gestão macro dos terrenos do Estado, mas logo surge a Direcção Geral do Património – portanto, quem tem a última palavra é o Ministério das Finanças. Quando se chega a hora de passar à prática, as coisas ficam bloqueadas no Ministério das Finanças. Enquanto o sistema estiver assim não há nenhum presidente da CI que possa fazer milagres.”
Enfim, são sinais de queda de um governo já esgotado e cansado....
O Governo já não consegue mais do que inaugurar estradas. O turismo, a educação, o emprego e formação profissional, foram completamente esquecidos. A coisa vai tão mal, que, para o bem dos cabo-verdianos, Scapa veio denunciar a situação dramática da ilha do Sal. Neste momento, qualquer cabo-verdiano, mesmo os mais próximos do PAICV, tem a noção de que o país precisa de uma nova governação.
Muitos estranharam as declarações do Scapa. Em momentos de crise, todos os cabo-verdianos devem estar preocupados com o futuro de Cabo Verde. Se em momentos de de crise, o Governo não consegue dialogar com os empresários, quando o conseguirá fazer? De facto a situação é lamentável.
Lamentavelmente o Governo esqueceu do sector privado. Não precisamos perceber muito de economia para concordar com Scapa: “sem sector privado não há economia”.
Scapa tem razão ao afirmar que:
“Como é que se pode dizer que o turismo é o motor do desenvolvimento de Cabo Verde e o País não ter um Ministério do Turismo? Por outro lado, quem devia de se ocupar da economia era o Ministério da Economia, mas, na prática, quem dá as cartas, quem faz e desfaz, é o Ministério das Finanças, que não tem sensibilidade para lidar com uma parte importante do Governo. É um Ministério de arrogância, prepotência, não dialoga com ninguém. È impossível a economia funcionar assim. Eu dou exemplos: a “Promitur” já fez uma série de propostas ao Governo, a nível da fiscalidade, a nível de gestão macro. Nenhuma resposta teve até hoje...”
Muitas vezes debrucei sobre o problema da Cabo Verde Investimentos, procurando explicações, agradeço ao Scapa por esta explicação:
“Sinceramente, eu confio na capacidade do actual presidente da Cabo Verde Investimentos. Mas enquanto a Cabo Verde Investimentos continuar refém do Ministério das Finanças, por mais perfeito que seja o presidente da CI, por melhor qualidade que ele tenha, ele tem as mãos atadas. Eu vou dizer porquê: tem as mãos atadas porque faz uma política, define objectivos, por exemplo ganhar mais turismo e desenvolver a imobiliária. A Cabo Verde Investimentos faz a gestão macro dos terrenos do Estado, mas logo surge a Direcção Geral do Património – portanto, quem tem a última palavra é o Ministério das Finanças. Quando se chega a hora de passar à prática, as coisas ficam bloqueadas no Ministério das Finanças. Enquanto o sistema estiver assim não há nenhum presidente da CI que possa fazer milagres.”
Enfim, são sinais de queda de um governo já esgotado e cansado....
Sem comentários:
Enviar um comentário