sexta-feira, 14 de novembro de 2008

JPAI – TRÊS CANDIDATOS À LIDERANÇA

Noticia hoje, o jornal “A Semana” que, “A JPAI vai ao congresso em Janeiro de 2009, para escolher o seu novo líder. Na corrida para substituir Mário Semedo, que resignou por razoes de saúde, desenhasse três candidaturas: Euclides Centeio, Nuias Silva e Jacob Vicente. Isto numa altura em que os “jotas”da estrela negra reivindicam uma maior autonomia da organização, uma liderança mais forte, com uma agenda própria, virada para os jovens e, sobretudo, livre de interferências de certos dirigentes da cúpula tambarina”.

O mesmo jornal refere, ainda, que, “criada em 1995, a JPAI já teve 5 presidentes: Agnelo Sanches, Camilo Gonçalves, Emanuel Furtado, Edson Medina e Mário Semedo. E só Emanuel e Edson cumpriram o mandato ate ao fim. Os restantes interromperam as suas funções antes do término, ora para continuar os estudos, ora para exercer outros cargos políticos. E agora Mário Semedo saiu obrigado por doença cardíaco”..


Sobre esta notícia começo por dar os meus parabéns aos candidatos e desejae boa sorte aos três. Aliás, nota-se que, tal como na JPD, a JPAI tem agora três candidatos à liderança. Bom sinal, sinal de dinamismo e vontade de mudar um status quo que já não interessa ao país e não serve o partido. Num artigo sobre o papel dos “JOTAS”, escrevi que a JPAI se encontrava a dormir. Pois bem, parece que deram um sinal que o sono não é tão profundo assim. A ver vamos como decorrerá esta novela que agora se inicia.

Três candidatos, três projectos, três grupos de jovens. Confesso que dos três candidatos, não conheço o Euclides Centeio. Acompanharei esta novela e tentarei saber mais sobre o perfil dos candidatos. De momento só tenho dados sobre Nuías e Jacob. Por isso, não vou tecer considerações sobre os candidatos antes de, pelo menos, uma ligeira pesquisa. Pode ser que algum deles, venha a desistir antes ou durante a Convenção, tal como aconteceu com um dos candidatos da JPD.

Espero que a campanha e congresso decorram da melhor forma possível e sem qualquer interferência dos “graúdos” do PAICV. Os jovens tambarinas devem escolher, livremente, o melhor candidato. Um melhor candidato que tire a JPAI deste “moleza” e preste um bom serviço ao partido, mas acima de tudo, um bom serviço à juventude cabo-verdiana.

As JOTAS não podem ser vistas como associações que organizam festas, colocam cartazes e vestem camisolas nas eleições. As JOTAS devem de facto mobilizar a juventude na hora das eleições. Mas, mais do que isso devem pensar em políticas e soluções para a juventude cabo-verdiana. Devem apresentar propostas concretas ao Governo e devem mudar o modelo de “apagão” para um modelo activo, criativo, dinâmico, critico e presente entre os jovens.

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